O tortuoso da árvore cadavérica,
de folhas jazidas e outonais,
formam a gravura do nunca mais,
em traços negros contra a lua esférica.
Veios apodrecidos da madeira,
como a carne da face desgastada,
são enlace entre a alma despedaçada
e o lume, na hora derradeira.
É toda uma estrutura destoada,
no desterro da raiz até o céu,
mauzoleu na figura de pé armada.
Um gigante de forma tão tristonha,
um Inconjunto na noite enluarada,
imperfeito a tudo que se disponha.
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