Meu jarro de barro quebrou, é pó.
é nó desatado do lado esquerdo
do pensamento que eu acho e que eu perdo,
é jarro que eu racho no chão, é só.
Meu pensamento esfarelou, é jarro.
pedaço de pedra despedaçado,
no aço da quimera do passado,
que aos sonhos aos nós sôfregos amarro.
o vento dispersou o pó do barro,
que tecia a moldura da essência,
desta ciência insípida que narro.
como tempestade, levou - me embora,
da forma que me forja no passado,
no futuro, no que perdeu - se agora.
_
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário