Durmo, e em meu sono já tão pesado,
Meto as órbitas contra os céus das pálpebras.
E indolente, vou com palavras naufragas
do mar de mim a além do céu trincado.
Durmo, mas meu descanso já me cansa
Ao marasmo das horas encrespadas.
Meio a luta que travo sem espadas,
Sem escudos contra a minha alma mansa.
Durmo, mas quem repousa além de mim?
Quem pousa o aval do sim, o amém?
Quem permite seja um meio fim?
Aquem. - durmo além dos meus medos.
Longe: Da órbita dos meus pensamentos,
Da gravidade longinqüa dos dedos.
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